Milagres são.

Milagres são.

Conversando esses dias com um amigo ateu me dei conta de uma incoerência que muitos cometem.

Meu amigo pode ser considerado um ateu ortodoxo, quiçá religioso!

Conversamos sobre aqueles acontecimentos quase "bizarros", sem explicações. Pessoas, conhecidas nossa ou não, que ficam curadas ou que recebem gratificações esperadas e impossíveis, que não podem agradecer somente ao acaso. A isso, se dá o nome de milagre.

Logo, se você acredita em milagres como um evento cuja única explicação adequada é a intervenção direta e extraordinária de um ser aquém desse plano, você acredita em Deus, meu caro amigo ateu.

Não compreender determinados acontecimentos não me legitima a ser incrédulo. A incredulidade é uma escolha pessoal, baseada única e exclusivamente na ausência de um sentimento chamado fé, que é a certeza do que não se vê, e provavelmente não se entende.

Se milagres existem e você concorda comigo, a causa desses milagres também existe. A única causa admissível para os próprios é alguém além de nós, a saber, Deus. Portanto, Deus existe.

Quando se diz "Deus não existe, olhem isso" ou "vejam essa injustiça" você está, nada mais do que terceirizando sua responsabilidade de fazer um mundo melhor.

Deus, de fato e de direito, não existe. Algo existente necessita ser criado. E Deus, até aonde se consta, não foi criado, simplesmente é.

Talvez essa seja uma das grandes explicações para esses embates teológicos a respeito da fé.

Querer que exista o que simplesmente É.

"diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso." Ap 1:8

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