outubro 2011

Quando Julian Assange chega em terras tupiniquins.

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Publicado originalmente esta semana no R7, site de notícias pertencente a Rede Record
O repórter William Waack, da Rede Globo de Televisão, foi apontado como informante do governo americano, segundo post do blog Brasil que Vai - citando documentos sigilosos trazidos a público pelo site Wikileaks há pouco menos de dois meses.De acordo com o texto deste blogueiro, Waack foi indicado por membros do governo dos EUA para “sustentar posições na mídia brasileira afinadas com as grandes linhas da política externa americana”.- Por essa razão é que se sentiu à vontade de protagonizar insólitos episódios na programação que conduz, nos quais não faltaram sequer palavrões dirigidos a autoridades do governo brasileiro.
O post informa que a política externa brasileira tem “novas orientações” que “não mais se coadunam nem com os interesses americanos, que se preocupam com o cosmopolitismo nacional, nem com os do Estado de Israel, influente no ‘stablishment’ norte- americano”. Por isso, o Departamento de Estado dos EUA “buscou fincar estacas nos meios de comunicação especializados em política internacional do Brasil” – no que seria um caso de “infiltração da CIA [a agência norte-americana de inteligência] nas instituições do país”.
O post do blog afirma ainda que os documentos divulgados pelo Wikileaks de encontros regulares de Waack com o embaixador do EUA no Brasil e com autoridades do Departamento de Estado e da Embaixada de Israel “mostram que sua atuação atende a outro comando que não aquele instalado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro”.

Acusações a parte, é bom que se investigue e, como sempre, retenha o que é bom.

Pensar, assimilar, meditar e refletir sempre antes de chegar a qualquer conclusão informada por qualquer meio de comunicação, uma vez que  todos eles são privados e podem assumir papéis partidários.

18 razões para sorrir para o Brasil

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Alguns dizem que o Brasil é o país do futuro...


Que é o melhor lugar pra se viver...



Que brasileiro não sabe reconhecer o que há de bom...



Pelo sim, pelo não, seguem alguns dados recentes da Antropos Consulting ( a primeira empresa de antropologia empresarial do mundo, saiba mais sobre aqui) sobre a nossa tão amada pátria:








1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.

2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.

3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.

4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.

5. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.

6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.

7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.

8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.

9.Telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas..

10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO-9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.

11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.

12. O mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano.

13. Têm o mais moderno sistema bancário do planeta.

14. As agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais.

15. É o o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários.

16. É  hoje a terceira maior democracia do mundo.

17. Apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados.

18. O povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem.

Um pouco de história

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João do Rio, um famoso jornalista, que mais tarde viria a compor a Academia Brasileira de Letras, nasceu na cidade maravilhosa em 1881. Entre janeiro e março de 1904, decidiu colher informações sobre a religiosidade no Rio.


Sob a certeza de que "No Rio cada rua tem um templo e cada homem uma crença diversa" ele estudou e pesquisou sobre como variadas manifestações religiosas aconteciam na cidade.


O mais interessante era perceber em todas essas crônicas reais que falam sobre os Batistas, os Metodistas, os Presbiterianos, entre outros, como eram as suas atividades e principalmente a sua abrangência social!


A primeira igreja de cunho evangélico/protestante no Brasil, a Igreja Fluminense, é de 1858 e, desde o ano da sua criação, muito trabalho e muitas novidades foram efetuadas por essas primeiras igrejas em solo nacional, de fato.O meio séc. que se passou a seguir, desde a primeira fundação de uma igreja no país, contudo, não foi igual ao seu segundo meio século, que vai até meados de 1950. Assim como os últimos 50 anos foram extremamente mais movimentados e frutíferos do que esses outros, graças também a todo o trabalho desses pioneiros retratados nessas reportagens.


Um dos exemplos dessa grande movimentação 'espiritual' atual brasileira é a ferramenta da visão celular no modelo dos 12, iniciada no brasil por volta desse novo século. Em pouco mais de 10 anos atuando em território nacional, as atividades que fazem parte desse projeto já reinstauraram características importantes desse povo que segue a bíblia, tais como 'honrar o líder", "seguir o modelo dos 12 adotado por Cristo", a implantação de "células" que envangelizam em quase todo território nacional e principalmente a ideia de que cada membro é um líder e cada casa uma potencial igreja.



Entre as passagens mais marcantes assinaladas nessas reportagens do jornalista estão:


"Pego de um folheto, enquanto lá dentro parte um coro louvando a glória de Deus. Trata do
purgatório perante as Escrituras Sagradas e está na 2.ª edição. Leio na primeira página: "Entre
as diferentes religiões existentes distinguem-se a religião de Jesus, que nos oferece o céu, e a
religião do Papa, que aponta o purgatório. O Papa prega o purgatório porque ama o nosso
dinheiro..." Com um pouco mais teríamos a Velhice do Padre Eterno!"


Sobre a igreja Batista em 1904.




"Estaquei. Mas, Senhor Deus, os metodistas davam-me uma excessiva quota de amor. No
dia anterior um casamento, minutos antes o casamento de novo, e agora ali, na sombra da
noite, o pastor que me dizia, como um velho noceur, o lugar perigoso para onde ia!
- A uma festa de amor? - interroguei, feroz.
- Sim, é uma festa nossa, trimensal, fez a sorrir o puro moço. Vou fazer oração e participar
do pão e da água em sinal de amor fraternal.


Hoje a Igreja conta cinco mil membros, todos os
anos o número aumenta, as igrejas surgem, fundam-se colégios, e as missões levam aos
recessos do pais, perseguidas, corridas à pedra, a palavra de Cristo. Só o templo da praça José
de Alencar custou 107 contos; há missões e igrejas em Petrópolis, na Paraíba, em São Paulo,
em Itapecerica, São Roque, Piracicaba, Capivari, Taubaté, Cunha, Amparo; todo o Estado de
Minas e o Rio Grande estão cheios de metodistas, e os missionários chegaram até Cruz Alta e
Forqueta, no desejo tenaz de prolongar a fé."


A Igreja Metodista desde o século passado mostrando o porque é uma das maiores entre os protestantes.




"Talvez entre os de casa não existisse essa harmonia há bem pouco tempo... É simples.
Na última reunião do Sínodo Presbiteriano houve, uma cisão que se refletiu francamente na
igreja do Rio. Um membro do concílio imaginou que a maçonaria fazia pressão nas deliberações
do Sínodo, propondo logo que a igreja banisse do seu seio a heresia maçônica. Não era
verdade a pressão. O concílio discutiu largamente e aprovou a seguinte resolução.
- "O Sínodo julga inconveniente legislar sobre o assunto!" A tolerante aprovação deu em
resultado separarem-se sete ministros, que formaram uma igreja independente e antimaçônica.
À nova igreja ligaram-se ex-membros da nossa."


Pastor Presbiteriano no início do século passado explicando (ou confundindo) a relação entre certa cúpula evangélica no país e a maçonaria.




"As verdadeiras igrejas evangélicas do Rio são a Fluminense, a Metodista, a
Presbiteriana, a Batista e a Episcopal para os ingleses e os alemães. Nós propriamente, filhos
da Fluminense, somos congregacionistas" Rev. Marques.


Uma frase dita pelo Rev. Marques, responsável, à época (1904), pela Igreja Evangélica Fluminense.


Tenha uma ligeira ideia como, segundo a fé, Deus vem trabalhando e moldando o Brasil ao longo do tempo, lendo essas reportagens de João do Rio AQUI .

Novidade para o Rio de Janeiro

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Uma iniciativa praticamente inédita pode melhorar a cidade do Rio de Janeiro.

Confira abaixo:

Rio digital

Merval Pereira, O Globo
Depois de 49 edições do OsteRio, reunião para debater as principais questões do desenvolvimento do Estado do Rio que se realizou durante esse período às noites de segunda-feira no restaurante Osteria del Angolo em Ipanema, a exemplo de experiências similares acontecidas em algumas cidades da Itália, seus organizadores consideraram que chegou o momento de dar um passo a frente, oferecendo condições ao cidadão comum de reivindicar medidas concretas aproveitando as novas mídias sociais.
Como explica o economista André Urani, presidente do IETS e coordenador do OesteRio, a sociedade civil organizada já consegue influenciar os processos de decisão, “mas o cidadão comum, as minorias e os grupos mais vulneráveis não encontram um caminho de diálogo com o poder público”, gerando frustração, especialmente nos jovens, e contribuindo para o afastamento entre Estado e cidadão.
Quem levou a solução para essa interação foi um grupo de jovens coordenado por Miguel Correa do Lago que acredita que uma maior participação dos cariocas nas questões de políticas públicas é essencial para aproveitar “esse momento único” que o Rio vive, “enfrentando desafios históricos, recebendo um grande volume de investimentos, e tentando construir uma cidade melhor”.
O movimento chamado Meu Rio quer aproveitar as novas tecnologias da comunicação e da informação para dar a esse público “um veículo de expressão e agregação de suas demandas individuais”.
O Meu Rio, que Miguel preside, está desenvolvendo tecnologia de ponta e uma estratégia inovadora “para dar à população novos canais de participação política e engajamento cívico”.
Miguel Lago explica que uma plataforma própria e customizada permitirá a cada carioca: encontrar outros cariocas apaixonados pelo Rio; obter informação de qualidade sobre a cidade; apontar problemas e desenvolver soluções para um Rio mais justo, democrático e gostoso de viver; exigir transparência, competência e equidade de nossos governantes.
Se tivermos sucesso, sonha Lago, “o Rio se tornará a primeira cidade no mundo a unir digitalmente seus cidadãos, modificar a relação entre a população, o setor público e empresas privadas, e utilizar tecnologia para transformar o processo democrático”.
A primeira grande reivindicação é uma campanha por transparência nas obras do Maracanã, cujas reformas já gastaram, em dois momentos, – 1999 a 2000 e 2005 a 2007 - “acumuladamente e em valores atualizados” mais de meio bilhão de reais.
O movimento Meu Rio lembra que a justificativa da reforma para o Pan foi de que o Estádio estaria adequado às normas da FIFA e pronto para a Copa de 2014.
Desde 2010, o Maracanã passa por uma terceira reforma em um espaço de 10 anos, e o valor da obra atual começou em R$ 705 milhões e já chegou a ser estipulado em R$ 1,1 bilhão, estando no momento orçado em cerca de R$ 800 bilhões.
O valor equivalente a quase 5 Engenhões pode ser o preço acumulado das obras do Maracanã. As perguntas que estão lançadas pelo movimento pedem a opinião do cidadão comum: Será que essa reforma é valida? Será que vamos gostar desse novo Maracanã? Será que o carioca quer gastar isso tanto de dinheiro público na reforma de um estádio?
Como ainda não temos a nossa lei de acesso a documentos públicos, a população desconhece os documentos sobre a reforma, desde o projeto básico à planilha de custos.
O Movimento Meu Rio (www.meurio.org.br) vai testar a capacidade de mobilização de suas ferramentas digitais lançando uma petição por maior transparência, a ser encaminhada ao governador do Rio e ao Prefeito da cidade exigindo a publicação da lista de documentos e a explicação da reforma passo a passo numa linguagem acessível a todos.
Esta será a primeira de uma série de mobilizações, que podem incluir até mesmo projetos de lei de origem popular sobre questões específicas do Estado.
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O site e-democracia, da Câmara dos Deputados, está construindo o primeiro código interativo do Brasil que, segundo o deputado Sérgio Barradas Carneiro, relator do novo Código de Processo Civil, só tem paralelo na Islândia.
O site e-democracia foi classificado em estudo da consultoria Macroplan como um dos destaques de informação digital na categoria interatividade e participação, ao lado do inglês N 10 e-petitions e TID +, da Estônia.
O site brasileiro é um espaço virtual criado para estimular cidadãos a contribuir para o processo legislativo federal por meio do conhecimento de ideias e experiências.
Entre outras coisas, o e-democracia permite aos usuários apresentar normas legislativas, construídas de forma colaborativa para subsidiar o trabalho dos deputados na elaboração de leis.
Agora podem publicar sugestões e comentários em cada um dos artigos do texto do novo Código de Processo Civil, acompanhar reuniões ao vivo e participar de bate-papos com deputados sobre o assunto por meio de uma comunidade virtual.
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Jorge Maranhão, da Voz do Cidadão, chama a atenção para o fato de que a proposta da reforma política dos movimentos e organizações sociais é bastante diferente da dos parlamentares.
No site http://www.reformapolitica.org.br/estão relacionadas os itens da democracia participativa e direta, e a regulamentação do plebiscito e do referendo sobre reforma política.

A revolução

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Entrei no metrô e como num pressentimento decidi olhar pra trás antes de terminar de passar na roleta, num daqueles movimento involuntários inexplicáveis, ao melhor estilo batida de coração. O que vi foram duas menininhas se agarrando e se beijando. A pegada era forte e a recepção era finíssima de ambas. A situação oviamente chamava não só minha atenção como a de praticamente todos as pessoas que passavam indo para casa ou não no metrô do Rio de Janeiro às cinco da tarde.

Que o jovem sempre teve uma tendência a se rebelar, a se revotlar tudo bem. Que as vezes é sem motivo, tudo bem também!

Que xiste uma vontade intríseca em alguns maior do que em outros de chamar a atenção, tudo bem também!

Tudo bem que as formas de sair "da cruva" são diferentes das de 20 anos atrás que por sua vez eram diferentes das de anteriormente.

Agora, eu perceber que vestindo um sapato quadriculado e uma blusa mostrando a evolução do homem terminada em Homer Simpson não é o suficiente pra chamar a atenção e ser rebelde...




Essa minhar evolução está defesada.

A mulher atual

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Os programas atuais de auditório da televisão nacional aberta são dos mais variados temas, isso todo mundo sabe, vê. A maioria deles obedece um quesito, porém: ter mulher seminua ilustrando o cenário.

Na maioria das vezes, esses programas são de humor e o papel delas se resume exatamente a isso: ilustração, compor o cenário.

O CQC da Bandeirantes ( que se vê em problemas em como lidar com a rebeldia do garoto Rafinha Bastos) é um dos poucos que ainda não se rendeu a essa ferramenta. A não ser que Mônica Iozi se rpeste a tal...

Quando os diretores desses shows não satisfeitos (tão) somente com as dancinhas das belas moças empregadas, entregam a elas a nem sempre difícil de tarefa de ser uma personagem 'burra', que vai interagir no programa, sendo lançada de simples dançarina para o posto de dançarina burra.O que no mundo corporativo eles chamam de upgrade! E que upgrade é esse!

Eu era dançarina, calada, logo, linda e sábia, agora, dançarina, falante, a minha burrice pode até ofuscar a minha beleza — calcule você aí agora seja a quantidade de burrice seja a quantidade de beleza, haja números...

Quem começou com a tal onda foi quem na música de Gilberto Gil continua balançando a pança, o gênio chacrinha com suas chacretes que, vestidas sensualmente para época, ajudavam o programa revolucionário a ser o que era.

É inegável que esse 'recurso' aumenta o ibope (atribua a essa sigla a importância que você quiser). Mas o fato é o seguinte: a revolução sexual e o flower power dos anos 60 foi pra dar nisso?


Acredito que a pílula do dia seguinte e outras transformações no comportamento da mulher tenham dado a legitimidade para essa classe de novos postos de trabalho, respeito social, e no geral, igualdade. A liberdade para se vestir também foi uma conquista importante, mas, as feministas que me perdoem, vocês podem mais, muito mais do que isso.

A verdadeira pergunta é se, com Sabrina Sato da RedeTv, Vera Fischer da TV Globo, Joana da Record e até Dilma na política, vocês se sentem bem representadas?




A situação é tão especial que até aqui, quem melhor tem ilustrado a mulher brasileira não é Sabrina com a simpatia que é normal À todas as mulheres daqui, nem a Vera Fischer que tem a beleza que só uma brasileira tem direito, nem Joana que possui um caráter que só pode ter alguma raiz no dendê baiano, mas sim Dilma com sua pseudo-fazina contra a corrupção!


Salve as mulheres!

Segue um texto de Luis Felipe Pondé publicado na Folha de S. Paulo sobre o tema, chamado "A ética de Eva"




Você acha que seria ético uma mulher usar da beleza pra conseguir o que quer na vida? E uma mulher usar seu belo corpo pra dar uma má notícia pro marido, como no comercial da lingerie Hope?
Esse comercial fala do poder feminino sobre o desejo do homem por ela e não sobre ela ser objeto indefeso do homem.




Aliás, desde o jardim do Éden. Apesar de Deus ter dito a Adão “não pode comer a maçã!”, Adão não resistiu a Eva: “Come meu amor, come!”. E Adão caiu de boca. O velho poder feminino.


Você pode ser uma daquelas pessoas que não entendem nada de mulher e dizer “isso é um absurdo!”, mas o fato é que usar a beleza como instrumento de vida é um dado natural da experiência humana, e não necessariamente um ato canalha ou de submissão.
A beleza é como a cerveja: um “gesto” do corpo entre a devassidão e a moderação.
Antes de tudo, a palavra “ética” é hoje tão banal quanto “energia”. Todo mundo tem um entendimento “pessoal” do que seria ética. Quando você escutar alguém começar com “a questão da ética”, fuja. Só vem blá-blá-blá.
Na filosofia, não há consenso sobre o que é ético. Para alguns britânicos, como Hume, Oakeshott ou os darwinistas, a ética é uma disciplina que estuda hábitos de pensamento, de afeto e de comportamento, estabilizados numa comunidade (num sentido mais restrito) ou na humanidade (no sentido mais amplo), que se revelam hegemônicos e bem-sucedidos em garantir uma certa ordem e um certo sucesso no convívio comum ao longo do tempo.


Estamos aqui a anos-luz de distância da mania de “perfeição ética” de gente como Kant ou Singer (o cara que acha que bicho é gente).
Analisemos a ideia de mulheres (caso mais comum) usarem da beleza física pra conseguir coisas na vida, à luz dessa ética do hábito.
Devemos separar o uso abusivo da beleza do uso ético da mesma.
Uma mulher bonita X se veste com uma saia curta para uma entrevista, entra numa sala com outras pessoas e se senta de pernas abertas. Isso é abusivo. Uma mulher bonita Y se veste com uma saia menos curta do que a mulher X, mas que ainda assim revela, escondendo, sua beleza, entra numa sala com outras pessoas e se senta de modo discreto. Isso é ético.

Neste nosso “experimento”, a mulher Y age de modo ético. Espera-se que mulheres bonitas revelem sua beleza (o mundo respira melhor onde há mulheres bonitas e a beleza é um gradiente, não um “ponto isolado no espaço”), mas essa revelação é pautada pela expectativa de que ela não esfregue sua beleza na cara de pessoas estranhas; na cara do marido, ela pode esfregá-la.
A ética aqui é antes de tudo o bom senso de que quem tem beleza pra revelar pode ser discreta; por extensão, quem tem beleza pra revelar e não é discreta é porque é “feia” por dentro.
A sutil relação entre ser bela e ser discreta compõe o campo dos hábitos morais desejáveis nas mulheres bonitas. Pode usar a beleza, mas com moderação, assim como o álcool.
O caso dos homens é um pouco diferente, não porque neles a beleza não conte, mas porque as mulheres erotizam facilmente o intelecto masculino, enquanto que homens dificilmente erotizam a inteligência feminina. Pouco adianta as meninas ficarem bravas com isso.
Se o entrevistador for um homem, provavelmente ele levará primeiro em conta a beleza das duas em detrimento das mais feinhas. Mas a vulgar sempre poderá perder a vaga no caso de o entrevistador ser também ele alguém de bom senso.
Todo mundo prefere gente bonita à sua volta. O ambiente de trabalho fica muito melhor quando tem mulher bonita, cheirosa e bem vestida por perto.
Mas isso não deve ser o critério último da decisão. Entre duas capazes, uma bonita e outra mais feinha, entretanto, a bonita leva.
Claro que a raiva contra argumentos como esse nasce dos chatinhos.
É a falta do “recurso” contingente (a beleza até hoje é em grande parte obra do acaso, ainda que cada vez mais passe a ser, em parte, obra da grana) que causa o rancor. Temo que uma hora dessas inventem uma cota de feinhas para as faculdades, as empresas e a publicidade.
Ou que proíbam as mulheres de ficarem de calcinha em casa.

Internet, Música e Séc XXI

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Desde o final da década de 1990, a indústria fonográfica e os próprios artistas atentam para a atividade de uma nova mídia (ou, como advogam alguns, um novo ambiente por onde novas e tradicionais mídias se convergem): a internet. No início da década de 20 — quando o rádio aqui no Brasil iniciava a sua era de ouro e deixava de ser um meio de comunicação somente de educação, e passava assim a ter uma identidade popular recheada de músicas — começou a se construir um modelo, uma receita perseguida pelos artistas para se alcançar o sucesso, e, igualmente, uma receita seguida pela indústria para se criar um sucesso.

Todo artista para então ser famoso com suas canções, necessariamente teria que passar pelo rádio (que desde sua época de ouro é um instrumento de massa e extremamente ágil na propagação de seu conteúdo). A fórmula consistia basicamente em ter uma canções nos moldes populares, criar uma identidade de ídolo em torno do artista, e, posteriormente, introduzi-lo em programas de televisão, sem, é claro, deixa de mencionar a necessidade de que ele figurasse no topo no ranking das mais tocadas nas emissoras do rádio. Colocada em prática essa receita básica, o resultado era o sucesso pessoal e o lucro para a indústria fonográfica. Confira uma entrevista sobre, Cesar Ladeira, um dos pioneiros na criação dessa receita de sucesso aqui.

Com a chegada da internet, muitos padrões no âmbito comunicacional mudaram, estão mudando e mudarão, e com o rádio não é exceção. A receita de sucesso e de lucro praticada desde o século passado, hoje mostra alguns sinais de 'desgaste' e insuficiência. Um dos maiores exemplos dessa mudança que está em seu início é a ascensão do artista não tendo sua primeira aparição num veículo de massa como o rádio. Um exemplo de relativo de sucesso é a banda carioca “Forfun”, que este ano lança seu terceiro álbum (todos independentes) numa casa de shows em São Paulo, e já tem agenda marcada até o final do ano em vários pontos por todo o Brasil. Toda divulgação do seu projeto foi, e continua sendo, tendo a internet como seu carro chefe. Outro exemplo recente é o clipe com mais de 800 mil visitas no Youtube: “sou foda”, dos Avassaladores. A idéia de fazer um vídeo e postar na internet os popularizou e já rendeu ao grupo uma aparição em tv aberta, no programa da Eliana, uma matéria de capa da revista jovem semanal do jornal O Globo, o de maior circulação do estado, e shows por diversas boates da Barra da Tijuca. Tudo conquistado sem a preciosa ajuda do rádio. Além desses, há inúmeros outros exemplos que surgiram e continuaram a surgir, como o artista francês, de sucesso no Brasil, Nicola Són. Veja aqui. Outro exemplo dessa 'democratização' de conteúdo que não fica restrita às grandes acordos entre gravadoras e emissoras ou jabás, é o "programa de índio", que é um conjunto de programas gravados, agora, acessível pela internet.


 
O grupo avassaladores conquistou espaço no mainstream por meio da internet


A partir dessa nova possibilidade de ter o trabalho visto, o mainstream começa a se organizar. Nesse novo formato de divulgação de músicas ( a rádio definitivamente atualmente não é o meio mais procurado para se conhecer novos artistas apesar de programas de sucesso como o faro mpb, da mpb fm), outro fenômeno ganha espaço também. Além dos downloads, há a criação de rádios online, aonde toda a programação é mais segmentada, portanto mais exata quanto ao público, e, diferentemente do rádio, não está limitada geograficamente por conta do alcance de suas antenas. O jornalista Ricardo Noblat, um dos pioneiros em jornalismo na web largou na frente e logo criou a sua rádio, confira aqui.


 
Chico Buarque lançou seu último disco pela internet



Outro atestado de uma nova receita que começa a surgir, é o fato de que todo trabalho lançado por uma grande gravadora, ou tem seu complemento em um site na web, ou é lançado pela mesma. Ultimamente, artistas como a banda Kaiser Chiefs e o cantor Chico Buarque  lançaram seus álbuns pela internet. Este último contou com a pré-venda do álbum pela internet por R$29, com o ouvinte tendo direito a uma senha exclusiva para acessar o site e ver vídeos exclusivos ( o lançamento do CD, da própria casa do autor, se constituiu um sucesso). Marisa Monte lançou no youtube seu mais recente clipe de um CD seu que só será lançado no mês seguinte.

As rádios atualmente contam, em sua maioria, com a transmissão feitas pela internet, e a divulgação de suas promoções, além de serem feitas pelo dial-up, são também distribuídas pelas redes sociais. O que é certo, até então, é o fato de que a internet não suplantará o rádio e nenhum outro meio de comunicação, mas para que possam trabalhar juntos, algumas coisas sendo modificadas, transformando a rádio e a web em aliados para o serviço do público.

Ademais a todos esses fatos, a internet prossegue seu natural caminho de crescimento e adaptação ao mundo. Até a presente data ela já passou por três estágios importantíssimos: o brownser, o serach engine e, atualmente, a rede social.

E é essa última novidade virtual que vem trazendo consigo novas tendências e cenários. A internet, essa terra sem lei autoral (salvo algumas atitudes como a do jornalista Geneton Moraes) vem enaltecendo algumas verdades da sociedade.

A primeira é a curiosidade sobre o outro, o interesse pelo privado na continuação dos realitys televisivos na internet e no profundo estudo do profile dos vizinhos de navegação. E o segundo é fato dela estar se tornando um SAC por excelência, aonde a informação é divulgada rapidamente e não fica limitada à um pequeno grupo, antes, a reclamação está acessível para todos.

Show em campo

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Hoje, dia 05/10, é o dia do primeiro show do ídolo teen, Justin Bieber, no Engenhão. Construído nessa primeira década do século 21, o estádio, "casa" do time de futebol Botafogo, além de comportar seus jogos e dos outros grandes time do Rio de Janeiro (nessa época em que o Maracanã passa por obras) também tem sido o endereço de grandes atrações internacionais.

Além do próprio Justin, outros artistas como o lendário Paul McCartney (confira mais sobre esse show clicando aqui) e o grupo nacional de samba Revelação já levaram ao campo do estádio João Havelange suas apresentações. Outra atração não relacionada ao futebol que estará lá em breve é o cantor Roger Waters, no ano que vem.


No embalo dessas apresentações, o prefeito Eduardo Paes abriu caminho também para outro segmento: o evangélico. Como pode ser confirmado aqui, Paes se comprometeu com um Maracanãzinho lotado de fiéis, em setembro desse ano, que o próximo evento organizado por essa classe também seria no estádio da Zona-Norte.

A notícia vem de encontro com a expectativa e as atitudes de cunho 'profético' de um casal de pastores que moram e trabalham na região. Leandro e Eunice, pastores responsáveis pelo Ministério Internacional Maranatha Zona-Norte, em 2007, quando frequentavam um congresso igualmente evangélico em Volta Redonda, pegaram então um punhado de terra do terreno aonde o estádio estava sendo finalizado.

O punhado foi levado com um propóstio: "o de que um dia aquele lugar e a região proporcionariam eventos evangélicos"

"Pegamos a terra daquele terreno porque acreditávamos que, profeticamente, a terra da nossa região abrigaria num futuro breve grandes eventos e reuniões em nome de Deus. Vimos que nossa atitude foi recompensada e deu frutos depois que o próprio prefeito abriu para nós as portas dessa estádio no ano que vem" diz o pastor Leandro.

A data desse evento em 2012 provavelmente será em setembro, próximo da data do show de Bieber, que acontece em 2011 no mês de outubro, forçando assim as partidas de futebol a se ajeitarem à nova vocação do estádio: receber além de grandes partidas de futebol, grandes eventos.