2011

Fim de ano, luzes, começo de dias.

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E num instante, gosto de sabor.

Ela no ar, amarrada pelas linhas da brisa, passando.

Cheiro de cor.

Cabelo congelado, o sereno molhava a vista.

No éter passa o futuro,
hoje é o dia!


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Quem colocou cada ponto de sal nos mares e disse às águas que fossem molhadas?


Quem dá direção a cada sopro de vento, tufão ou brisa e os avisa para que cessem em determinado ponto?

Quem conhece a intenção e o tamanho de cada onda, que mede em um palmo o universo e na concha da mão sossega os mares?

Quem sabe qual a cor da folha mais íntima da copa da árvore mais longínqua e solitária?

Quem é que conhece o primeiro canto de pássaro que se ouve quando a misericórdia de Deus acorda a alvorada?

Quem sabe quantas gostas de chuva caem num temporal e permite ao calor que se espalhe?

Com certeza Tu, Deus, sabe, permite, criou e fez todas as coisas além do meu pequeno entendimento e o que aprendo contigo é que Tua justiça virá e será vista como o sol do meio-dia.

Se prosperam os ímpios e escarnecedores, quão grandes riquezas serão a recompensa do trabalho do justo.

Espero em Ti, confio na Tua palavra; me levanto na certeza de que uma única palavra Tua inverte o correr de rios e a corrente de mares.

Se levante Deus meu, meu Senhor, e prove que só há um Deus sobre minha vida.

Amém.



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‎"Diz o Senhor: Assim como nuvens se estendem nos céus, abraçam a terra e destilam chuva sobre a cidade, assim te abraço e trago chuva até você."

Enfermeira assassina e ascensão social da internet

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Segue abaixo uma ótima reflexão sobre o papel das redes sociais atualmente: as novas ruas da cidade (será que um dia guerras civis serão travadas aqui também?). Sobre todo caso, ao fim da leitura você se lembrará das revoluções que ocorreram no oriente médio recentemente e outros casos que legitimam a opinião do artigo escrito po João Gabriel Borges.

Boa leitura.



Enfermeira Assassina e a Ascensão Social da Internet


O caso todos já sabem: A enfermeira matou o cão inocente e a prova do crime foi parar na rede. Foi uma questão de tempo para crucificarem-na. Em seguida aos chingamentos e críticas à enfermeira, surgiram as críticas à quem estava criticando-a. Explico: foram compartilhados "memes" insinuando que os usuários da rede social Facebook que se sentiram horrorizados com os atos da enfermeira não se importavam com "verdadeiros" problemas sociais, como a corrupção, por exemplo.


Explicado o acontecimento, me veio à mente uma outra crítica constante aos que se utilizam de redes sociais para demonstrar sua indignação com as injustiças socias: de que lugar de protesto é nas ruas ou que protesto via internet é apenas desencargo de consciência de jovens acomodados. Isso em parte pode ser verdade, mas esses protestos virtuais ocorrem com frequência e podem significar algo.


Às vésperas de 2012, numa sociedade onde todas as pessoas – físicas ou jurídicas – que possuem acesso a internet possuem uma página pessoal ou conta de correio na rede, a internet começa a ocupar o lugar de campo de batalha, posição nunca antes ocupada por nenhuma outra mídia. Isso ocorre por conta da interatividade que ela proporciona, que diferente das mídias anteriores que apenas passavam e repassavam informação, agora permite que o usuário interfira e exponha sua opinião.


Tudo isso parece muito óbvio, mas é preciso fazer essa análise cuidadosa para concluir que é na internet que as coisas estão acontecendo. Não se pode mais esperar 1,5 milhão de pessoas nas ruas em prol de uma causa política, por exemplo, mas é comum ver o mesmo número de assinaturas em petições e abaixo-assinados virtuais.


Talvez ainda não tenhamos visto todo o potencial que a internet possui como ferramenta de mudança social mas não podemos ignorar os indicadores. Cada vez mais a população se utiliza desse meio para se expressar e se mobilizar, portanto não devemos nos deixar abater pelo pessimismo. Já é preciso rever os conceitos de “real” e “virtual”, afinal, a migração já começou e as ruas serão, novamente, apenas dos carros.

João Gabriel Borges

Folha de São Paulo e Apóstolo Renê Terra Nova

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Na postagem abaixo neste blog foi comentado o valor da honra e o que ela representa, tendo como ilustração a atitude do Apóstolo Renê Terra Nova, pastor presidente do Ministério Internacional da Restauração, Manaus, que envolvia os cantores Tom Zé, Morais Moreira e o apresentador Jô Soares quando, em seu programa, um dos convidados afirmou que já usou as páginas do livro sagrado para fumar maconha.

Recentemente, um dos maiores jornais do país, a Folha de São Paulo, noticiou, online, que a causa vem crescendo e formando novos adeptos, tendo até hoje, dia 16, uma média de 13 mil assinantes.

Na matéria, que por ser online não possui assinatura, foram ouvidos o cantor Tom Zé e as organizações Globo, contudo o Apóstolo Renê Terra Nova não teve a oportunidade de se expressar diretamente ao jornal. A folha ainda não ouviu os dois lados.

Por meio de seu microblog, o Apóstolo disse que não houve nenhuma recusa de sua parte em não responder ao jornal, que já pediu para a Folha mandar a matéria e que responderá de forma imparcial.

Ouvir os dois lados é sempre preciso e a Folha de São Paulo, pelo tamanho que tem, e pela qualidade que mostra ter ao identificar o valor dessa pauta, em breve deve se retratar com a verdade e os princípios básicos do bom jornalismo.

O que é honra?

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s.f. Sentimento de nossa dignidade moral:

Glória, estima que acompanham a virtude e o talento: 

Distinção, mercê, consideração: 

Reputação: 
Fazer honra, exaltar, elogiar:
S.f.pl. Distinções, dignidades: 


Recentemente, o "Programa do Jô", conhecido pela sua sutileza, humor, qualidade e referência de audiência no horário que é transmitido, levou os excelentes profissionais Tom Zé e Morais Moreira para a entrevista.

Nesta, por meio de um vídeo, um homem afirmou que o cantor e instrumentista Morais Moreira, quando junto dos Novos Baianos (seu grupo de anos atrás que contava também com Pepeu Gomes entre outros), usavam juntos a Bíblia para fumar maconha e que, quando chegavam ao livro de apocalipse a sensação era melhor.

A maconha é proibida no Brasil.

Jô, que abertamente, de acordo com o entrevistado, sempre parece titubear entre o respeito ou o deboche quando se trata de Deus e de religião, fez piada sobre o fato. Legitimou o ato. Afinal, você sabe, né: comportamento permitido é comportamento aprovado!

O Brasil hoje é um país que cada vez mais tem evangélicos protestantes, que tem a bíblia como seu norte, referência, algo sagrado.

É lógico que isso não iria passar em branco.

Leia-se o "lógico" por pressupor que os evangélicos nacionais primam pela honra da fé confessada e praticada.

O Ap. Renê Terra Nova imediatamente identificou um ataque contra o princípio da honra e já se mobilizou contra a atitude exigindo uma retratação do próprio Jô.

Não que os evangélicos precisem disso, mas a máxima "respeite para ser respeitado" pode estar em cheque nesse lamentável episódio.

Além de tudo, uma petição publica começa a ganhar força e assinantes sobre o caso. Confira ela aqui: http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N17128

Em tempo, Jô que recentemente se viu em outro polêmico episódio junto ao humorista do Pânico que o imitava, segundo o vice presidente da RedeTV, em entrevista concedida no programa do Amaury Jr, perdeu aí uma ótima oportunidade de ser conhecido pelas novas gerações que não sabem nem quem é Jô Soares.

Pelo visto, o ótimo humorista vem perdendo grandes oportunidades de ficar calado ultimamente.

Veja abaixo os vídeos citados:
















Quer pirar?

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Um post alucinógeno.


Investir custa caro...

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A geração passada tinha o seguinte business model: uma renda, normalmente a do homem provedor, e uma mulher que ficava em casa cuidando da infinidade de filhos que a religião dizia que nós deveríamos ter.

Não éramos nós homens que mantínhamos as mulheres no lar, eram os filhos!

Casávamos cedo, tínhamos filhos cedo, e o fluxo de caixa virava negativo bem cedo.

Filhos são um investimento cada vez mais alta e valiosa, financeiramente falando.

Antigamente, custavam cerca de uns R$ 200.000,00 por filho.

Hoje, se incluirmos o fato de que vivem em casa até os trinta anos, com mestrado e tudo, o custo total passa dos R$ 800.000,00 até um milhão.

Quanto você tem investido em seu filho?

Quanto foi investido em você?

Sem investimento não há resultados...

Galvão no ringue

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Galvão Bueno, o locutor das paixões nacionais, foi o responsável por, pela primeira vez na TV Globo, narrar o esporte que mais cresce no mundo: o MMA.

Arrastando cada vez mais milhões e ganhando hordas de fãs alucinados em terras tupiniquins, é lógico que a emissora, como empresa de excelência que é, não ia ficar de fora dessa.

Nas redes sociais ,os verdadeiros botecos do 'terceiro milênio' (quem viu a edição do UFC dessa noite sabe do que estou falando) aonde as pessoas se reúnem e trocam ideias, as reações são variadas.

Muitos internautas apreciaram a presença do narrador que mais suscita sentimentos nas massas, enquanto outros fizeram piadas com os mais variados bordões que o apresentador produziu na hora.

O inegável agora é que o UFC definitivamente está num caminho sem volta, o da popularização. Um dos responsáveis por isso, que colhe os louros dessa recém conquista é o atleta bem articulado, Vitor Belfort.

O fato em que a Globo pecou, mas que provavelmente será consertado em breve, foi comprimir todo o potencial do espetáculo.

O UFC é o que é por conta de suas particularidades como campeonato: emoção do início ao fim, praticamente toda semana têm decisão e a transformação dos lutadores em mitos. Contudo, a aposta da maior emissora brasileira em só transmitir uma parte do evento não cooperou para o espetáculo.

Parte da qualidade do evento está na forma em como ele se desenvolve, como vai gerando aquele friozinho na barriga dos espectadores por meio de highlights e das lutas preliminares.

Outro ponto também, que era muito bem usado pela ótima transmissão da RedeTV, era o uso do som ambiente e os espaços vazios que os locutores deixavam propositalmente na tentativa de que o artifício sonoro desse uma verdadeira ideia palpável do que acontece em volta do ringue.

De ruim, o que fica desse primeiro evento transmitido pela emissora carioca é a falta de cuidado e atenção com o tamanho e o potencial doe evento.

Perde o UFC, perde a Globo...

...E perde que não gosta do Galvão também.

Ao menos não tivemos que ouvir "Errrrgue os braços o juiz Mario Yamazaki" ao término do combate.

Qual a profissão mais importante para o futuro de uma nação?

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Qual a profissão mais importante para o futuro de uma nação? O engenheiro, o advogado ou o administrador? Vou decepcionar, infelizmente, os educadores, que seriam seguramente a profissão 
mais votada pela maior parte dos leitores. Na minha opinião, a profissão mais importante para definir uma nação é o arquiteto. Mais especificamente o 
arquiteto de salas de aula.

Na minha vida de estudante freqüentei vários tipos de sala de aula. A grande maioria seguia o padrão usual de um monte de cadeiras voltadas para um quadro negro e uma mesa de professor bem imponente, em cima de um tablado. As aulas eram centradas no professor, o "lócus" arquitetônico da sala de aula, e nunca no aluno. Raramente abrimos a boca para emitir nossa opinião, e a maior parte dos alunos ouve o resumo de algum livro, sem um décimo da emoção e dos argumentos do autor original, obviamente com inúmeras honrosas exceções.

Nossos alunos, na maioria, estão desmotivados, cheios das aulas. É só lhes perguntar de vez em quando. Alguns professores adoram ser o centro das atenções, mas muitos estão infelizes com sua posição de ator obrigado a entreter por cinqüenta minutos um bando de desatentos.

Não é por coincidência que somos uma nação facilmente controlada por políticos mentirosos e intelectuais espertos. Nossos arquitetos valorizam a autoridade, não o indivíduo. Nossas salas de aula geram alunos intelectualmente passivos, e não líderes; puxa sacos, e não colaboradores. Elas incentivam a ouvir e obedecer, a decorar, e jamais a ser criativos.

A primeira vez que percebi isto foi quando estudei administração de empresas no exterior. A sala de aula, para minha surpresa, era construída como anfiteatro, onde os alunos ficavam num plano acima do professor, não abaixo. Eram construídas em forma de ferradura ou semicírculo, de tal sorte que cada aluno conseguia olhar para os demais. O objetivo não era a transmissão de conhecimento por parte do professor, esta é a função dos livros, não das aulas.

As aulas eram para exercitar nossa capacidade de raciocínio, de convencer nossos colegas de forma clara e concisa, sem "encher lingüiça", indo direto ao ponto. Aprendíamos a ser objetivos, a mostrar liderança, a resolver conflitos de opinião, a chegar a um comum acordo e obter ação construtiva. Tínhamos de convencer os outros da viabilidade de nossas soluções para os problemas administrativos apresentados no dia anterior. No Brasil só se fica na teoria.

No Brasil, nem sequer olhamos no rosto de nossos colegas, e quando alguém vira o pescoço para o lado é chamado à atenção. O importante no Brasil é anotar as pérolas de sabedoria.

Talvez seja por isto que tão poucos brasileiros escrevem e expõem as suas idéias. Todas as nossas reclamações são dirigidas ao governo - leia-se professor - e nunca olhamos para o lado para trocar idéias e, quem sabe, resolver os problemas sozinhos.

Se você ainda é um aluno, faça uma pequena revolução na próxima aula. Coloque as cadeiras em semicírculo. Identifique um problema de sua comunidade, da favela ao lado, da própria faculdade ou escola, e tente encontrar uma solução. Comece a treinar sua habilidade de criar consenso e liderança. Se o professor quiser colaborar, melhor ainda. Lembre-se de que na vida você terá de ser aprovado pelos seus colegas e futuros companheiros de trabalho, não pelos seus antigos professores.

Stephen Kanitz

Congresso em Boston

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Assista online ao Congresso da Visão Celular em Boston clicando neste link pertencente ao blog "Mirav", de Boston.

Saiba um pouco mais sobre esse movimento que se expande além-mar aqui.aqui

Um pouco mais de Stephen Kanitz

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Existem três tipos de Capitalismo.
Quem acha que existe um único tipo de Capitalismo está muito defasado.
Da mesma forma que existem vários socialismos, existem vários capitalismos e corremos o perigo de destruir um em particular. 
Temos o Capitalismo da Exploração, o Capitalismo da Cooperação e o Capitalismo da Especulação.

O Capitalismo da Exploração
 é aquele tão bem descrito por Karl Marx, da empresa controlada por uma única família e gerenciada por ela com o objetivo da maximizar lucro, reinvestir este lucro acumulado, porque lucro era a única forma de gerar capital na época. 
Na época de Karl Marx não existiam bolsas e empresas de capital democrático, que conseguiam capital e poupança via lançamento de ações. Maximizar e reinvestir este lucro era a única opção.
No Capitalismo de Karl Marx as empresas eram muito pequenas, 200, nacionais, e por isto empresários eram favoráveis a regimes fascistas, nacionalistas que garantiam um mercado fechado.
O crescimento das empresas era lento, dependia do lucro reinvestido, e por isto não conseguiam absorver na rapidez necessária o desemprego gerado pelas novas tecnologias descritas por Karl Marx.
O erro de Karl Marx foi confundir capital com tecnologia, e não perceber o impacto da revolução administrativa e financeira que surgia diante dos seus próprios olhos, que viria a ser o Capitalismo da Cooperação.
O Capitalismo da Cooperação foi o capitalismo que substituiu as famílias capitalistas como gestoras, limitadas a oito parentes em média, por enormes sistemas de recursos humanos e de técnicas administrativas que geraram cooperação mútua de pessoas estranhas entre si juntando não 200, mas 20.000 a 200.000 empregados como hoje. 
O crescimento do tamanho das empresas é um dos principais fatores da riqueza das nações, como mostram as tabelas abaixo, e não a educação e políticas públicas, como muitas vezes é alegado.GdpGdp1
A força reserva de trabalho prevista por Karl Marx e um salário ínfimo eterno não se concretizaram, uma vez que empresas do Capitalismo da Cooperação contrataram num ritmo muito superior do que o desemprego causado pelas descobertas tecnológicas a que Marx se opunha.
Isto nos países que valorizaram os protagonistas do Capitalismo da Cooperação, que foram os EUA, Japão e Coreia. Não o Brasil, infelizmente. 
Tivemos o melhor dos dois mundos. Crescimento brutal da produtividade do trabalhador devido a tecnologia e o capital, com o emprego em massa proporcionado pelo Capitalismo da Cooperação.
As famílias nacional-fascistas, foram substituídas por administradores profissionais, alguns treinados em administração socialmente responsável e que se tornaram globais, levando tecnologia e capital para países mais pobres do terceiro mundo, levando know how e as técnicas do Capitalismo da Cooperação.
O Capitalismo da Especulação
Infelizmente, a partir de 1980 os governos começaram a se endividar assustadoramente, ao ponto que hoje EUA, Itália, Espanha e até a Cidade de São Paulo, possuem dívidas assustadoras. Em 1987, o Brasil quebrou devido seu elevado endividamento estatal externo. Em 1994, idem.
Este Capitalismo gerou um fenômeno conhecido em economia como "crowding out", sufocando o Capitalismo da Cooperação, o capital é limitado, e todos os sistemas concorrem entre si. O triste é que este Capitalismo na mão do Estado tinha como objetivo sufocar o Capitalismo da Exploração de Karl Marx, sem perceber que estavam sufocando a verdadeira solução. 
Pior, estas dívidas estatais permitiram um novo tipo de Capitalismo, o Capitalismo da Especulação gerando enormes possibilidades de ganhos àqueles que entendessem de juros, câmbio, déficits públicos, e tivessem amigos no governo.
Derivativos dos mais variados tipos foram criados como Futuro de Juros, Câmbio, Arbitragem Long -Spot, Swap Reversos de Câmbio e permitiram a especuladores ganhar muito dinheiro, como George Soros, Black Scholes, Econometristas Quantitativos e Hedge Funds.
Estes por sua vez se tornaram grandes incentivadores das políticas Monetárias e Keynesianas governamentais com mais endividamento do Estado, intervenções do estado na economia, que permitia inside information e muito mais volatilidade.
É este Capitalismo que aqueles que querem Ocupar Wall Street precisam eliminar, e com razão. Mas nada tem a ver com os bancos e seus executivos.  
Se rotularmos todos os três capitalismos no mesmo saco, se incluirmos o Capitalismo da Cooperação, aquele que Harvard e Stanford e todos os administradores profissionais, os engenheiros de produção, as psicólogas dos departamentos de RH, os profissionais de comércio internacional, os advogados de contratos e tantos outros criaram, poderemos voltar à curva da prosperidade rapidamente no sentido contrário das tabelas acima.
Foi o Capitalismo da Cooperação que destruiu o Capitalismo da Exploração, eliminando o capitalista como gestor, pulverizando o poder dos capitalistas nas empresas de capital democrático, criando uma preocupação com os stakeholders e não somente com os stockholders.
Foi o Capitalismo da Cooperação que destruiu a figura do Dono e Patrão e colocou o Capital na mão de trabalhadores e seus fundos de pensão. 
Infelizmente no Brasil, as universidades brasileiras e seus intelectuais nunca apoiaram os defensores do Capitalismo da Cooperação, razão pela qual ainda temos o Capitalismo da Exploração das empresas familiares, com poucas empresas de capital democrático inscritas no Novo Mercado (56), e uma classe de administradores profissionais sem apoio da intelectualidade do Brasil.
Por isto, o Brasil está mais próximo do Capitalismo da Especulação, com tantos Hedge Funds, juros altos, Swaps Cambial Reversos e dominado por aqueles que entendem de câmbio, juros e déficits em vez de produtividade e eficiência empresarial e governamental. 
Se você estava propenso a trazer o Ocupe Wall Street para o Brasil, pense bem porque você estará fazendo mais um desserviço ao Brasil.
Mais um, porque provavelmente você nunca apoiou, sequer sabia do Capitalismo da Cooperação.
Uma pena! 
 Retirado do blog de Stephen Kanitz

Quando Julian Assange chega em terras tupiniquins.

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Publicado originalmente esta semana no R7, site de notícias pertencente a Rede Record
O repórter William Waack, da Rede Globo de Televisão, foi apontado como informante do governo americano, segundo post do blog Brasil que Vai - citando documentos sigilosos trazidos a público pelo site Wikileaks há pouco menos de dois meses.De acordo com o texto deste blogueiro, Waack foi indicado por membros do governo dos EUA para “sustentar posições na mídia brasileira afinadas com as grandes linhas da política externa americana”.- Por essa razão é que se sentiu à vontade de protagonizar insólitos episódios na programação que conduz, nos quais não faltaram sequer palavrões dirigidos a autoridades do governo brasileiro.
O post informa que a política externa brasileira tem “novas orientações” que “não mais se coadunam nem com os interesses americanos, que se preocupam com o cosmopolitismo nacional, nem com os do Estado de Israel, influente no ‘stablishment’ norte- americano”. Por isso, o Departamento de Estado dos EUA “buscou fincar estacas nos meios de comunicação especializados em política internacional do Brasil” – no que seria um caso de “infiltração da CIA [a agência norte-americana de inteligência] nas instituições do país”.
O post do blog afirma ainda que os documentos divulgados pelo Wikileaks de encontros regulares de Waack com o embaixador do EUA no Brasil e com autoridades do Departamento de Estado e da Embaixada de Israel “mostram que sua atuação atende a outro comando que não aquele instalado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro”.

Acusações a parte, é bom que se investigue e, como sempre, retenha o que é bom.

Pensar, assimilar, meditar e refletir sempre antes de chegar a qualquer conclusão informada por qualquer meio de comunicação, uma vez que  todos eles são privados e podem assumir papéis partidários.

18 razões para sorrir para o Brasil

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Alguns dizem que o Brasil é o país do futuro...


Que é o melhor lugar pra se viver...



Que brasileiro não sabe reconhecer o que há de bom...



Pelo sim, pelo não, seguem alguns dados recentes da Antropos Consulting ( a primeira empresa de antropologia empresarial do mundo, saiba mais sobre aqui) sobre a nossa tão amada pátria:








1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.

2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.

3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.

4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.

5. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.

6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.

7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.

8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.

9.Telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas..

10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO-9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.

11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.

12. O mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano.

13. Têm o mais moderno sistema bancário do planeta.

14. As agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais.

15. É o o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários.

16. É  hoje a terceira maior democracia do mundo.

17. Apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados.

18. O povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem.

Um pouco de história

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João do Rio, um famoso jornalista, que mais tarde viria a compor a Academia Brasileira de Letras, nasceu na cidade maravilhosa em 1881. Entre janeiro e março de 1904, decidiu colher informações sobre a religiosidade no Rio.


Sob a certeza de que "No Rio cada rua tem um templo e cada homem uma crença diversa" ele estudou e pesquisou sobre como variadas manifestações religiosas aconteciam na cidade.


O mais interessante era perceber em todas essas crônicas reais que falam sobre os Batistas, os Metodistas, os Presbiterianos, entre outros, como eram as suas atividades e principalmente a sua abrangência social!


A primeira igreja de cunho evangélico/protestante no Brasil, a Igreja Fluminense, é de 1858 e, desde o ano da sua criação, muito trabalho e muitas novidades foram efetuadas por essas primeiras igrejas em solo nacional, de fato.O meio séc. que se passou a seguir, desde a primeira fundação de uma igreja no país, contudo, não foi igual ao seu segundo meio século, que vai até meados de 1950. Assim como os últimos 50 anos foram extremamente mais movimentados e frutíferos do que esses outros, graças também a todo o trabalho desses pioneiros retratados nessas reportagens.


Um dos exemplos dessa grande movimentação 'espiritual' atual brasileira é a ferramenta da visão celular no modelo dos 12, iniciada no brasil por volta desse novo século. Em pouco mais de 10 anos atuando em território nacional, as atividades que fazem parte desse projeto já reinstauraram características importantes desse povo que segue a bíblia, tais como 'honrar o líder", "seguir o modelo dos 12 adotado por Cristo", a implantação de "células" que envangelizam em quase todo território nacional e principalmente a ideia de que cada membro é um líder e cada casa uma potencial igreja.



Entre as passagens mais marcantes assinaladas nessas reportagens do jornalista estão:


"Pego de um folheto, enquanto lá dentro parte um coro louvando a glória de Deus. Trata do
purgatório perante as Escrituras Sagradas e está na 2.ª edição. Leio na primeira página: "Entre
as diferentes religiões existentes distinguem-se a religião de Jesus, que nos oferece o céu, e a
religião do Papa, que aponta o purgatório. O Papa prega o purgatório porque ama o nosso
dinheiro..." Com um pouco mais teríamos a Velhice do Padre Eterno!"


Sobre a igreja Batista em 1904.




"Estaquei. Mas, Senhor Deus, os metodistas davam-me uma excessiva quota de amor. No
dia anterior um casamento, minutos antes o casamento de novo, e agora ali, na sombra da
noite, o pastor que me dizia, como um velho noceur, o lugar perigoso para onde ia!
- A uma festa de amor? - interroguei, feroz.
- Sim, é uma festa nossa, trimensal, fez a sorrir o puro moço. Vou fazer oração e participar
do pão e da água em sinal de amor fraternal.


Hoje a Igreja conta cinco mil membros, todos os
anos o número aumenta, as igrejas surgem, fundam-se colégios, e as missões levam aos
recessos do pais, perseguidas, corridas à pedra, a palavra de Cristo. Só o templo da praça José
de Alencar custou 107 contos; há missões e igrejas em Petrópolis, na Paraíba, em São Paulo,
em Itapecerica, São Roque, Piracicaba, Capivari, Taubaté, Cunha, Amparo; todo o Estado de
Minas e o Rio Grande estão cheios de metodistas, e os missionários chegaram até Cruz Alta e
Forqueta, no desejo tenaz de prolongar a fé."


A Igreja Metodista desde o século passado mostrando o porque é uma das maiores entre os protestantes.




"Talvez entre os de casa não existisse essa harmonia há bem pouco tempo... É simples.
Na última reunião do Sínodo Presbiteriano houve, uma cisão que se refletiu francamente na
igreja do Rio. Um membro do concílio imaginou que a maçonaria fazia pressão nas deliberações
do Sínodo, propondo logo que a igreja banisse do seu seio a heresia maçônica. Não era
verdade a pressão. O concílio discutiu largamente e aprovou a seguinte resolução.
- "O Sínodo julga inconveniente legislar sobre o assunto!" A tolerante aprovação deu em
resultado separarem-se sete ministros, que formaram uma igreja independente e antimaçônica.
À nova igreja ligaram-se ex-membros da nossa."


Pastor Presbiteriano no início do século passado explicando (ou confundindo) a relação entre certa cúpula evangélica no país e a maçonaria.




"As verdadeiras igrejas evangélicas do Rio são a Fluminense, a Metodista, a
Presbiteriana, a Batista e a Episcopal para os ingleses e os alemães. Nós propriamente, filhos
da Fluminense, somos congregacionistas" Rev. Marques.


Uma frase dita pelo Rev. Marques, responsável, à época (1904), pela Igreja Evangélica Fluminense.


Tenha uma ligeira ideia como, segundo a fé, Deus vem trabalhando e moldando o Brasil ao longo do tempo, lendo essas reportagens de João do Rio AQUI .

Novidade para o Rio de Janeiro

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Uma iniciativa praticamente inédita pode melhorar a cidade do Rio de Janeiro.

Confira abaixo:

Rio digital

Merval Pereira, O Globo
Depois de 49 edições do OsteRio, reunião para debater as principais questões do desenvolvimento do Estado do Rio que se realizou durante esse período às noites de segunda-feira no restaurante Osteria del Angolo em Ipanema, a exemplo de experiências similares acontecidas em algumas cidades da Itália, seus organizadores consideraram que chegou o momento de dar um passo a frente, oferecendo condições ao cidadão comum de reivindicar medidas concretas aproveitando as novas mídias sociais.
Como explica o economista André Urani, presidente do IETS e coordenador do OesteRio, a sociedade civil organizada já consegue influenciar os processos de decisão, “mas o cidadão comum, as minorias e os grupos mais vulneráveis não encontram um caminho de diálogo com o poder público”, gerando frustração, especialmente nos jovens, e contribuindo para o afastamento entre Estado e cidadão.
Quem levou a solução para essa interação foi um grupo de jovens coordenado por Miguel Correa do Lago que acredita que uma maior participação dos cariocas nas questões de políticas públicas é essencial para aproveitar “esse momento único” que o Rio vive, “enfrentando desafios históricos, recebendo um grande volume de investimentos, e tentando construir uma cidade melhor”.
O movimento chamado Meu Rio quer aproveitar as novas tecnologias da comunicação e da informação para dar a esse público “um veículo de expressão e agregação de suas demandas individuais”.
O Meu Rio, que Miguel preside, está desenvolvendo tecnologia de ponta e uma estratégia inovadora “para dar à população novos canais de participação política e engajamento cívico”.
Miguel Lago explica que uma plataforma própria e customizada permitirá a cada carioca: encontrar outros cariocas apaixonados pelo Rio; obter informação de qualidade sobre a cidade; apontar problemas e desenvolver soluções para um Rio mais justo, democrático e gostoso de viver; exigir transparência, competência e equidade de nossos governantes.
Se tivermos sucesso, sonha Lago, “o Rio se tornará a primeira cidade no mundo a unir digitalmente seus cidadãos, modificar a relação entre a população, o setor público e empresas privadas, e utilizar tecnologia para transformar o processo democrático”.
A primeira grande reivindicação é uma campanha por transparência nas obras do Maracanã, cujas reformas já gastaram, em dois momentos, – 1999 a 2000 e 2005 a 2007 - “acumuladamente e em valores atualizados” mais de meio bilhão de reais.
O movimento Meu Rio lembra que a justificativa da reforma para o Pan foi de que o Estádio estaria adequado às normas da FIFA e pronto para a Copa de 2014.
Desde 2010, o Maracanã passa por uma terceira reforma em um espaço de 10 anos, e o valor da obra atual começou em R$ 705 milhões e já chegou a ser estipulado em R$ 1,1 bilhão, estando no momento orçado em cerca de R$ 800 bilhões.
O valor equivalente a quase 5 Engenhões pode ser o preço acumulado das obras do Maracanã. As perguntas que estão lançadas pelo movimento pedem a opinião do cidadão comum: Será que essa reforma é valida? Será que vamos gostar desse novo Maracanã? Será que o carioca quer gastar isso tanto de dinheiro público na reforma de um estádio?
Como ainda não temos a nossa lei de acesso a documentos públicos, a população desconhece os documentos sobre a reforma, desde o projeto básico à planilha de custos.
O Movimento Meu Rio (www.meurio.org.br) vai testar a capacidade de mobilização de suas ferramentas digitais lançando uma petição por maior transparência, a ser encaminhada ao governador do Rio e ao Prefeito da cidade exigindo a publicação da lista de documentos e a explicação da reforma passo a passo numa linguagem acessível a todos.
Esta será a primeira de uma série de mobilizações, que podem incluir até mesmo projetos de lei de origem popular sobre questões específicas do Estado.
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O site e-democracia, da Câmara dos Deputados, está construindo o primeiro código interativo do Brasil que, segundo o deputado Sérgio Barradas Carneiro, relator do novo Código de Processo Civil, só tem paralelo na Islândia.
O site e-democracia foi classificado em estudo da consultoria Macroplan como um dos destaques de informação digital na categoria interatividade e participação, ao lado do inglês N 10 e-petitions e TID +, da Estônia.
O site brasileiro é um espaço virtual criado para estimular cidadãos a contribuir para o processo legislativo federal por meio do conhecimento de ideias e experiências.
Entre outras coisas, o e-democracia permite aos usuários apresentar normas legislativas, construídas de forma colaborativa para subsidiar o trabalho dos deputados na elaboração de leis.
Agora podem publicar sugestões e comentários em cada um dos artigos do texto do novo Código de Processo Civil, acompanhar reuniões ao vivo e participar de bate-papos com deputados sobre o assunto por meio de uma comunidade virtual.
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Jorge Maranhão, da Voz do Cidadão, chama a atenção para o fato de que a proposta da reforma política dos movimentos e organizações sociais é bastante diferente da dos parlamentares.
No site http://www.reformapolitica.org.br/estão relacionadas os itens da democracia participativa e direta, e a regulamentação do plebiscito e do referendo sobre reforma política.

A revolução

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Entrei no metrô e como num pressentimento decidi olhar pra trás antes de terminar de passar na roleta, num daqueles movimento involuntários inexplicáveis, ao melhor estilo batida de coração. O que vi foram duas menininhas se agarrando e se beijando. A pegada era forte e a recepção era finíssima de ambas. A situação oviamente chamava não só minha atenção como a de praticamente todos as pessoas que passavam indo para casa ou não no metrô do Rio de Janeiro às cinco da tarde.

Que o jovem sempre teve uma tendência a se rebelar, a se revotlar tudo bem. Que as vezes é sem motivo, tudo bem também!

Que xiste uma vontade intríseca em alguns maior do que em outros de chamar a atenção, tudo bem também!

Tudo bem que as formas de sair "da cruva" são diferentes das de 20 anos atrás que por sua vez eram diferentes das de anteriormente.

Agora, eu perceber que vestindo um sapato quadriculado e uma blusa mostrando a evolução do homem terminada em Homer Simpson não é o suficiente pra chamar a atenção e ser rebelde...




Essa minhar evolução está defesada.

A mulher atual

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Os programas atuais de auditório da televisão nacional aberta são dos mais variados temas, isso todo mundo sabe, vê. A maioria deles obedece um quesito, porém: ter mulher seminua ilustrando o cenário.

Na maioria das vezes, esses programas são de humor e o papel delas se resume exatamente a isso: ilustração, compor o cenário.

O CQC da Bandeirantes ( que se vê em problemas em como lidar com a rebeldia do garoto Rafinha Bastos) é um dos poucos que ainda não se rendeu a essa ferramenta. A não ser que Mônica Iozi se rpeste a tal...

Quando os diretores desses shows não satisfeitos (tão) somente com as dancinhas das belas moças empregadas, entregam a elas a nem sempre difícil de tarefa de ser uma personagem 'burra', que vai interagir no programa, sendo lançada de simples dançarina para o posto de dançarina burra.O que no mundo corporativo eles chamam de upgrade! E que upgrade é esse!

Eu era dançarina, calada, logo, linda e sábia, agora, dançarina, falante, a minha burrice pode até ofuscar a minha beleza — calcule você aí agora seja a quantidade de burrice seja a quantidade de beleza, haja números...

Quem começou com a tal onda foi quem na música de Gilberto Gil continua balançando a pança, o gênio chacrinha com suas chacretes que, vestidas sensualmente para época, ajudavam o programa revolucionário a ser o que era.

É inegável que esse 'recurso' aumenta o ibope (atribua a essa sigla a importância que você quiser). Mas o fato é o seguinte: a revolução sexual e o flower power dos anos 60 foi pra dar nisso?


Acredito que a pílula do dia seguinte e outras transformações no comportamento da mulher tenham dado a legitimidade para essa classe de novos postos de trabalho, respeito social, e no geral, igualdade. A liberdade para se vestir também foi uma conquista importante, mas, as feministas que me perdoem, vocês podem mais, muito mais do que isso.

A verdadeira pergunta é se, com Sabrina Sato da RedeTv, Vera Fischer da TV Globo, Joana da Record e até Dilma na política, vocês se sentem bem representadas?




A situação é tão especial que até aqui, quem melhor tem ilustrado a mulher brasileira não é Sabrina com a simpatia que é normal À todas as mulheres daqui, nem a Vera Fischer que tem a beleza que só uma brasileira tem direito, nem Joana que possui um caráter que só pode ter alguma raiz no dendê baiano, mas sim Dilma com sua pseudo-fazina contra a corrupção!


Salve as mulheres!

Segue um texto de Luis Felipe Pondé publicado na Folha de S. Paulo sobre o tema, chamado "A ética de Eva"




Você acha que seria ético uma mulher usar da beleza pra conseguir o que quer na vida? E uma mulher usar seu belo corpo pra dar uma má notícia pro marido, como no comercial da lingerie Hope?
Esse comercial fala do poder feminino sobre o desejo do homem por ela e não sobre ela ser objeto indefeso do homem.




Aliás, desde o jardim do Éden. Apesar de Deus ter dito a Adão “não pode comer a maçã!”, Adão não resistiu a Eva: “Come meu amor, come!”. E Adão caiu de boca. O velho poder feminino.


Você pode ser uma daquelas pessoas que não entendem nada de mulher e dizer “isso é um absurdo!”, mas o fato é que usar a beleza como instrumento de vida é um dado natural da experiência humana, e não necessariamente um ato canalha ou de submissão.
A beleza é como a cerveja: um “gesto” do corpo entre a devassidão e a moderação.
Antes de tudo, a palavra “ética” é hoje tão banal quanto “energia”. Todo mundo tem um entendimento “pessoal” do que seria ética. Quando você escutar alguém começar com “a questão da ética”, fuja. Só vem blá-blá-blá.
Na filosofia, não há consenso sobre o que é ético. Para alguns britânicos, como Hume, Oakeshott ou os darwinistas, a ética é uma disciplina que estuda hábitos de pensamento, de afeto e de comportamento, estabilizados numa comunidade (num sentido mais restrito) ou na humanidade (no sentido mais amplo), que se revelam hegemônicos e bem-sucedidos em garantir uma certa ordem e um certo sucesso no convívio comum ao longo do tempo.


Estamos aqui a anos-luz de distância da mania de “perfeição ética” de gente como Kant ou Singer (o cara que acha que bicho é gente).
Analisemos a ideia de mulheres (caso mais comum) usarem da beleza física pra conseguir coisas na vida, à luz dessa ética do hábito.
Devemos separar o uso abusivo da beleza do uso ético da mesma.
Uma mulher bonita X se veste com uma saia curta para uma entrevista, entra numa sala com outras pessoas e se senta de pernas abertas. Isso é abusivo. Uma mulher bonita Y se veste com uma saia menos curta do que a mulher X, mas que ainda assim revela, escondendo, sua beleza, entra numa sala com outras pessoas e se senta de modo discreto. Isso é ético.

Neste nosso “experimento”, a mulher Y age de modo ético. Espera-se que mulheres bonitas revelem sua beleza (o mundo respira melhor onde há mulheres bonitas e a beleza é um gradiente, não um “ponto isolado no espaço”), mas essa revelação é pautada pela expectativa de que ela não esfregue sua beleza na cara de pessoas estranhas; na cara do marido, ela pode esfregá-la.
A ética aqui é antes de tudo o bom senso de que quem tem beleza pra revelar pode ser discreta; por extensão, quem tem beleza pra revelar e não é discreta é porque é “feia” por dentro.
A sutil relação entre ser bela e ser discreta compõe o campo dos hábitos morais desejáveis nas mulheres bonitas. Pode usar a beleza, mas com moderação, assim como o álcool.
O caso dos homens é um pouco diferente, não porque neles a beleza não conte, mas porque as mulheres erotizam facilmente o intelecto masculino, enquanto que homens dificilmente erotizam a inteligência feminina. Pouco adianta as meninas ficarem bravas com isso.
Se o entrevistador for um homem, provavelmente ele levará primeiro em conta a beleza das duas em detrimento das mais feinhas. Mas a vulgar sempre poderá perder a vaga no caso de o entrevistador ser também ele alguém de bom senso.
Todo mundo prefere gente bonita à sua volta. O ambiente de trabalho fica muito melhor quando tem mulher bonita, cheirosa e bem vestida por perto.
Mas isso não deve ser o critério último da decisão. Entre duas capazes, uma bonita e outra mais feinha, entretanto, a bonita leva.
Claro que a raiva contra argumentos como esse nasce dos chatinhos.
É a falta do “recurso” contingente (a beleza até hoje é em grande parte obra do acaso, ainda que cada vez mais passe a ser, em parte, obra da grana) que causa o rancor. Temo que uma hora dessas inventem uma cota de feinhas para as faculdades, as empresas e a publicidade.
Ou que proíbam as mulheres de ficarem de calcinha em casa.

Internet, Música e Séc XXI

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Desde o final da década de 1990, a indústria fonográfica e os próprios artistas atentam para a atividade de uma nova mídia (ou, como advogam alguns, um novo ambiente por onde novas e tradicionais mídias se convergem): a internet. No início da década de 20 — quando o rádio aqui no Brasil iniciava a sua era de ouro e deixava de ser um meio de comunicação somente de educação, e passava assim a ter uma identidade popular recheada de músicas — começou a se construir um modelo, uma receita perseguida pelos artistas para se alcançar o sucesso, e, igualmente, uma receita seguida pela indústria para se criar um sucesso.

Todo artista para então ser famoso com suas canções, necessariamente teria que passar pelo rádio (que desde sua época de ouro é um instrumento de massa e extremamente ágil na propagação de seu conteúdo). A fórmula consistia basicamente em ter uma canções nos moldes populares, criar uma identidade de ídolo em torno do artista, e, posteriormente, introduzi-lo em programas de televisão, sem, é claro, deixa de mencionar a necessidade de que ele figurasse no topo no ranking das mais tocadas nas emissoras do rádio. Colocada em prática essa receita básica, o resultado era o sucesso pessoal e o lucro para a indústria fonográfica. Confira uma entrevista sobre, Cesar Ladeira, um dos pioneiros na criação dessa receita de sucesso aqui.

Com a chegada da internet, muitos padrões no âmbito comunicacional mudaram, estão mudando e mudarão, e com o rádio não é exceção. A receita de sucesso e de lucro praticada desde o século passado, hoje mostra alguns sinais de 'desgaste' e insuficiência. Um dos maiores exemplos dessa mudança que está em seu início é a ascensão do artista não tendo sua primeira aparição num veículo de massa como o rádio. Um exemplo de relativo de sucesso é a banda carioca “Forfun”, que este ano lança seu terceiro álbum (todos independentes) numa casa de shows em São Paulo, e já tem agenda marcada até o final do ano em vários pontos por todo o Brasil. Toda divulgação do seu projeto foi, e continua sendo, tendo a internet como seu carro chefe. Outro exemplo recente é o clipe com mais de 800 mil visitas no Youtube: “sou foda”, dos Avassaladores. A idéia de fazer um vídeo e postar na internet os popularizou e já rendeu ao grupo uma aparição em tv aberta, no programa da Eliana, uma matéria de capa da revista jovem semanal do jornal O Globo, o de maior circulação do estado, e shows por diversas boates da Barra da Tijuca. Tudo conquistado sem a preciosa ajuda do rádio. Além desses, há inúmeros outros exemplos que surgiram e continuaram a surgir, como o artista francês, de sucesso no Brasil, Nicola Són. Veja aqui. Outro exemplo dessa 'democratização' de conteúdo que não fica restrita às grandes acordos entre gravadoras e emissoras ou jabás, é o "programa de índio", que é um conjunto de programas gravados, agora, acessível pela internet.


 
O grupo avassaladores conquistou espaço no mainstream por meio da internet


A partir dessa nova possibilidade de ter o trabalho visto, o mainstream começa a se organizar. Nesse novo formato de divulgação de músicas ( a rádio definitivamente atualmente não é o meio mais procurado para se conhecer novos artistas apesar de programas de sucesso como o faro mpb, da mpb fm), outro fenômeno ganha espaço também. Além dos downloads, há a criação de rádios online, aonde toda a programação é mais segmentada, portanto mais exata quanto ao público, e, diferentemente do rádio, não está limitada geograficamente por conta do alcance de suas antenas. O jornalista Ricardo Noblat, um dos pioneiros em jornalismo na web largou na frente e logo criou a sua rádio, confira aqui.


 
Chico Buarque lançou seu último disco pela internet



Outro atestado de uma nova receita que começa a surgir, é o fato de que todo trabalho lançado por uma grande gravadora, ou tem seu complemento em um site na web, ou é lançado pela mesma. Ultimamente, artistas como a banda Kaiser Chiefs e o cantor Chico Buarque  lançaram seus álbuns pela internet. Este último contou com a pré-venda do álbum pela internet por R$29, com o ouvinte tendo direito a uma senha exclusiva para acessar o site e ver vídeos exclusivos ( o lançamento do CD, da própria casa do autor, se constituiu um sucesso). Marisa Monte lançou no youtube seu mais recente clipe de um CD seu que só será lançado no mês seguinte.

As rádios atualmente contam, em sua maioria, com a transmissão feitas pela internet, e a divulgação de suas promoções, além de serem feitas pelo dial-up, são também distribuídas pelas redes sociais. O que é certo, até então, é o fato de que a internet não suplantará o rádio e nenhum outro meio de comunicação, mas para que possam trabalhar juntos, algumas coisas sendo modificadas, transformando a rádio e a web em aliados para o serviço do público.

Ademais a todos esses fatos, a internet prossegue seu natural caminho de crescimento e adaptação ao mundo. Até a presente data ela já passou por três estágios importantíssimos: o brownser, o serach engine e, atualmente, a rede social.

E é essa última novidade virtual que vem trazendo consigo novas tendências e cenários. A internet, essa terra sem lei autoral (salvo algumas atitudes como a do jornalista Geneton Moraes) vem enaltecendo algumas verdades da sociedade.

A primeira é a curiosidade sobre o outro, o interesse pelo privado na continuação dos realitys televisivos na internet e no profundo estudo do profile dos vizinhos de navegação. E o segundo é fato dela estar se tornando um SAC por excelência, aonde a informação é divulgada rapidamente e não fica limitada à um pequeno grupo, antes, a reclamação está acessível para todos.