Jazz bom é aquele que você sabe menos quando termina do que quando começou

Jazz bom é aquele que você sabe menos quando termina do que quando começou



"Pera aí, vou só trocar essa camisa por uma melhor ali e já volto pra gente conversar". Foi essa a última frase que algum músico que compões a gig formada por Danilo Sinna (sax), André Vasconcellos (baixo), Rafael Barata (bateria) e Bernardo Ramos (guitarra) falou antes de subir no "palco" para apresentar canções do cd instrumental "Dias de derrota e vitórias", de Danilo Sinna, nesta segunda (dia 11), à noite. Palco entre aspas porque na realidade a apresentação aconteceu numa igreja, a Batista Carioca, no Méier, Zona Norte do Rio.

A igreja começa a ser conhecida pelos músicos porque de dois em dois meses apresenta uma proposta chama "Jazz mandamentos", uma alusão aos " dez mandamentos" religiosos. Por lá já se apresentaram músicos como Willians Mello, Dada Costa, Juan Maximino entre outros num espaço para cerca de 200 pessoas, bastante acolhedor e confortável. O ambiente religioso sempre foi o berço da música de alto nível na história, seja com os mecenas, as batidas dos tambores ou até o canto gregoriano, inovador na época.

Na pauta da noite, além das frases e excelência dos músicos estava no ar a certeza de que a música de qualidade e bom gosto estava no seu lugar, como sempre esteve: na igreja.

Nenhum comentário:

Postar um comentário